AGITAÇÕES

Luis Garcia/ Abril 8, 2014/ Poesia/ 1 comments

A única verdade que conta está escrita em folhas brancas. Posso ler, em qualquer direção, porque não sei entender os meus vícios. O que quero? Melhorar. Tornar a prioridade algo fora da minha individualidade. Como se o egoísmo me pudesse tornar pior do que sou na realidade. Qualquer sentido não pode depender das minhas inseguranças. As despedidas, servem tanto como

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O PUZZLE

Luis Garcia/ Abril 3, 2014/ Poesia/ 0 comments

A queda das mãos entre as chamas, desvanece-se a imagem de um olhar e saber amar torna-se desinteressante. A vida troca de lugar com uma roleta russa, falsa como as intenções de mudar o mundo. As pontes salvam duas margens de uma solidão intensa, mas também podem marcar o tempo, como se os segundos pingassem, melodias irritantes demonstram a verdade

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VERTIGEM

Luis Garcia/ Março 26, 2014/ Poesia/ 0 comments

Uma rede sem trapézio, um beijo sem lábios toda a beleza de um momento nas mãos de um viciado e os dados lançados. O quadro negro, o som do giz grita palavras que foram explêndidas tardes, manhãs esquecidas na nossa memória, a mesma criança que fomos. O mundo que rodou sem conta, e os passos que fizemos, juntámos num caminho

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OBRIGADO PAI

Luis Garcia/ Março 19, 2014/ Poesia/ 0 comments

Quando percebi a ideia de mundo o espaço era quase tão pequeno como eu todo em bicos de pés. Quando pela primeira vez, percebi a distância o tempo fez-se quase, por magia, um ritual, tão simples, como a infância toda junta. Quando assentei os pés no chão, fiquei a saber que nos teus braços a paisagem foi sempre mais bonita.

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A OUTRA RAZÃO

Luis Garcia/ Março 13, 2014/ Poesia/ 0 comments

A glória de Roma nas rugas de um velho e o sábio confunde-se com as batalhas travadas. A história recorda palavras como se imagens pudessem ser soletradas. A liberdade na ponta de uma espada ilumina o mundo. A candeia da civilização, derrotou sonhos em nome de outro sonho ainda maior, como se as fantasias pudessem ser compradas. Os jogos fizeram-se

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UMA CIDADE CHAMADA TEMPO

Luis Garcia/ Março 10, 2014/ Poesia/ 1 comments

A grande cidade abateu-se sobre os meus olhos! Todos os espelhos quebrados fazem parte das minhas recordações, como o mar arrastado pela lua, areia fora, noite dentro. Uma casa entre as ondas, para sentar e inundar-me do vidro que foi um dia, o copo por onde bebi a espaços, o sabor de cada segundo. Como se a cidade se desfizesse,

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TENTATIVAS

Luis Garcia/ Janeiro 31, 2014/ Poesia/ 0 comments

Não aprecio a janela que ficou aberta só por aquilo que posso fazer. Contei pelos dedos as vezes que fui sincero comigo e apertei as mãos contra o nada que soprava dos meus lábios. Levantei as minhas palavras como se cada loucura que faço pudesse parecer um onde aos olhos das minhas janelas! Vi mundos diferentes e fui senhor em

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OS PIRATAS

Luis Garcia/ Outubro 25, 2013/ Poesia/ 0 comments

Seguimos ao fundo do momento, bem onde nunca há estações e a primavera é um engodo. Sobre as cabeças dos piratas, o labirinto do fauno acorrentou os homens de bem! Sossegou a madrugada, contra a manhã o relógio pisou o desejo e a janela abriu-se. Sobre a praça as filhas fugiram descalças enroladas em lencois e o esquecimento, repetiu-se em

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LABIRINTO

Luis Garcia/ Julho 26, 2013/ Poesia/ 0 comments

Ninguém se lembra da tarde, ou terá esta data acontecido, nos seus pés pequenos que correram em voltas e fizeram uma mão cheia? Deitei o som por sobre o ombro; uma manhã acordei e sangrei uma pergunta. Corria pelas horas, tentei tocar-lhe as vezes suficientes só para saber que não sou capaz. A imagem continuava em frente, o seu cabelo

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AQUI, PARECE MAIS LONGE

Luis Garcia/ Maio 7, 2013/ Poesia/ 1 comments

Levantei uma parede de pedras vazias, calculei as fórmulas exatas e fiz de conta, de sabedorias e de coisas sérias. Por vezes a distância separa-se com duas mãos… Muros que guardam, também podem oferecer ilusões! Depois saltei e não vi nada de especial. Quis fugir de mim várias ocasiões, houve uma que me vi ao espelho, como se fosses tu

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