LABIRINTO

Luis Garcia/ Julho 26, 2013/ Poesia/ 0 comments

Ninguém se lembra da tarde,
ou terá esta data acontecido,
nos seus pés pequenos
que correram em voltas
e fizeram uma mão cheia?

Deitei o som por sobre o ombro;
uma manhã acordei e sangrei
uma pergunta. Corria pelas horas,
tentei tocar-lhe
as vezes suficientes
só para saber que não sou capaz.

A imagem continuava em frente,
o seu cabelo acontecia
como se fosse uma melodia,
os lençois estavam
como a madrugada que acordou
e partiu o leito por ousadia.

No chão, fervilham as sensações
não se podem beijar,
e o jogo começou quando saiu
a melhor mão…
A mesa fechou a pequena janela,
e agora dormem todos.

O labirinto das emoções
carrega o momento, na mansão,
o presidente chamou-se de igual,
e o motorista tem a arma no bolso…
Nessa tarde não estamos longe,
quando passar a hora,
o ingénuo descobre a culpa,
outro caminho e tudo igual.

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