UMA IDEIA PERDIDA

Luis Garcia/ Abril 8, 2013/ Poesia/ 1 comments

Ouviu o toque da pele, da outra sensação, escondida em mãos ausentes. O rapaz foi procurar, mas depois perdeu-se o sentido… Voltou diferente e leu as suas mensagens sem quebrar qualquer silêncio.   Pensou que por vezes podemos sorrir levantar um murmúrio, como quem esconde o olhar. Tirar as horas de cima dos ombros entre dedos finos e uma partida

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INVENÇÕES

Luis Garcia/ Março 13, 2013/ Poesia/ 0 comments

Soube a pouco, o incompreensível abraço que chegou depois da hora  marcada. O som elétrico a desenhar viagens, a frenética imaginação inventou-me entre lábios e eu fiz as contas para somar uma frase. Há palavras ousadas que não se conseguem multiplicar. Engoli em seco, fácil era ontem andar a mentir ao porteiro e ao cadeado do tempo. As chaves ainda

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OS OLHOS FICARAM MAIS ALTOS

Luis Garcia/ Janeiro 29, 2013/ Poesia/ 1 comments

No sopé das montanhas enviámos os dons, percorreram a tarde envoltos em lenços brancos. Os destemidos pagaram a lâmina encarceraram a dor e a ponta dos dedos no tamanho do receio. Um poder que se oferece Como um momento gravado no espaço! Um sorriso mal fingido. Fugaz como um pedido, tão forte a porta que se fechou e um mundo

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ERA UMA VEZ

Luis Garcia/ Dezembro 12, 2012/ Poesia/ 0 comments

Um índice de felicidade. Uma quase equação de fórmulas, inconsistente como uma carta de amor e fadiga erótica. Diz-se feliz ou infeliz mas não se sabe ao certo quantificar os impulsos que levaram a definições ridículas. Como um conto da carochinha é se feliz para sempre, muito antes de sabermos aquilo que é o crescer. Depois apostam-se valores que julgamos

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Á NOITE, NA NOITE, HÁ NOITE E OUTRAS COISAS

Luis Garcia/ Dezembro 3, 2012/ Poesia/ 2 comments

Por vezes acordo de mim e preencho toda a existência, num só segundo… E é tamanho o peso da realidade nesses momentos, que um minúsculo sabor a sal quase pode desvendar a ilusão de que me visto, nos outros todos. Por vezes se eu pudesse caber todo numa solução e adivinhar o resultado, antes de saber a exposição das parcelas,

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UMA IDEIA SIMPLES

Luis Garcia/ Novembro 28, 2012/ Poesia/ 1 comments

O amor é um tempo. Ignora a razão de ser que há nos ritmos e passos largos, como tardes minúsculas que se escondem em bolsos vazios. O afecto dos dedos, perdidos na pele arrepiada das virgens, pode ser uma contradição. Corrigimos os sons se os pudermos compreender. Farto em espaço, porém ausente em sentido, o amor inventa propósitos e outros

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FRÁGIL IDADES

Luis Garcia/ Novembro 19, 2012/ Poesia/ 2 comments

Devia ser possível legendar os olhos dos outros. Uma identificação que fizesse sentido a amarrar a coerência. Como se pudéssemos, por meio de uma língua qualquer, sensível o suficiente para tocar o silêncio, informar o vazio de quem vê o outro lado das palavras. Uma quase imagem animalesca, dos que não encontram inteligência no seu corpo e talvez pudéssemos ignorar

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QUASE MOMENTO

Luis Garcia/ Outubro 17, 2012/ Poesia/ 0 comments

Costumava sentar-me ao som de melodias eruditas, como se fosse envaidecer-me de lanches e prosas baratas. As mesmas conversas podiam saber-me de coisa alguma pingar-me os dedos de receios e sorriso, descobrir uma invenção feita de nada, de uma importância que jamais encontrei em mim! As vozes rebolam em torno da minha. Relembram-me aquilo o que vim fazer. Não se

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ERA UMA VEZ UM REI

Luis Garcia/ Outubro 15, 2012/ Poesia/ 0 comments

Como podia o rei acreditar em justiça se era sua a vontade da lei? Entregara-se à luxúria para tentar parar o tempo! Era mais fácil dobrar o corpo inventar novas imagens. Por isso mesmo desviava o olhar do trono sempre que alucinava, só para fingir que não era ele.! O rei fez a lei, a certa altura a lei cercou

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IN-SOMNIA

Luis Garcia/ Setembro 24, 2012/ Poesia/ 0 comments

A sala do tempo enfeitada. Esquecido pelas paredes vai o pormenor; abafado num ritmo crescente, seco, de quem corre, ainda, com um sentido! No aumento produzem-se insónias! Talvez demore menos a contagem dos lugares. Somos tão poucos quando fugimos do sono. Turva a mente, aquela sequela de momentos em que se percebe exatamente, qual a fatia de realidade que nos

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