VERTIGEM

Luis Garcia/ Março 26, 2014/ Poesia/ 0 comments

Uma rede sem trapézio, um beijo sem lábios
toda a beleza de um momento
nas mãos de um viciado e os dados lançados.

O quadro negro, o som do giz grita palavras
que foram explêndidas tardes, manhãs esquecidas
na nossa memória, a mesma criança que fomos.

O mundo que rodou sem conta, e os passos
que fizemos, juntámos num caminho em frente,
e recuámos todas as vezes que tivemos receios!

As pedras que apanhámos, salgaram o mundo
ou a imagem que criámos, para fingir expectativas.
Uma carta cheia de vento, ou frases sem sentido.

Um abraço tão forte pode sufocar lágrimas,
da mesma forma calar revoltas, ou meras tentativas,
sonhámos muito para esquecermos tudo sem perdoar.

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