UM GRITO NA NOITE
“Às vezes estamos mais sozinhos do que poderíamos suportar” Um grito na noite. Aquela era talvez a ideia mais tola que lhe ocorrera em cada uma das ocasiões em
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“Às vezes estamos mais sozinhos do que poderíamos suportar” Um grito na noite. Aquela era talvez a ideia mais tola que lhe ocorrera em cada uma das ocasiões em
Quando o tempo dos heróis lhe lembrava todas aquelas tardes de criança, inventadas ao sabor da velocidade cadente de cada sonho que possuía o poder de marcar o ritmo de
Um instante tem por valor aquilo que pode possuir de valioso exactamente um determinado espaço de tempo, mais ou menos necessário para que mais tarde, nos possamos referir a ele,
Na mesa-de-cabeceira dedos que dobravam pedaços de papel, em tiras mais ou menos similares aos próprios engenheiros da sua miserável situação existencial no agora. Havia em cada tira de papel
Uma forma diferente de passar pelo tempo. Julgava que podia enganar os dias e o ritmo que se retira, com maior ou menos facilidade dessa complexidade a qual se conseguir
Quando os seus dedos se deixavam descansar sobre o teclado do seu piano, os sons pareciam querer soltar-se, como se fossem pequenas crianças, quase adolescentes que se ofereciam ao agastar
Ignorar a corrente era, assim de repente, uma insanidade mais ou menos validada pelo facto de que, claro está, é muito mais fácil ser a favor, do que contrariar uma
Florbela considerava-se dona de um corpo que podia, devia, moldar como quem almeja a chegar perto, muito perto da noção de perfeito que é a nossa e que, curiosamente o
O som perturbador da arca frigorífica continuava a encher a sala como se já não bastassem as cinco ou sete mesas, respectivas cadeiras e papeis amarfanhados, mal jogados pelo espaço,
A noite fora uma noite como teimavam em ser as noites, lugar de descanso e de sonhos acesos no escuro do manto colocado que é aquele que enfeita o abraço