MELANCOLIAS

Luis Garcia/ Fevereiro 11, 2015/ Poesia/ 0 comments

A melancolia é uma falácia do tempo, um entendimento de mim para com os outros uma quase porção de nada que nos subtrai ao presente e nos atira, vertiginosamente, em direção ao ego. A melancolia, assim, entende-se como um quase de mim, um descobrir que há algo, um desvendar que julgo, jamais conseguiremos compreender, talvez porque no cerne, entender seria

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TIMIDEZ

Luis Garcia/ Janeiro 15, 2015/ Poesia/ 1 comments

Somos donos de um privilégio, uma alquimia incrível e teimamos em asfixiar o pensamento. Agora, tenho de ir frente e nem sei por onde vim! Como vou saber onde descansar? Se conheceres outra dimensão e se lhe dão nomes que não entendo, como vou conseguir juntar as minhas peças todas e construir-me de uma só vez. Sabes, é tao confortável

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QUE É ISSO DO SONHO

Luis Garcia/ Novembro 6, 2014/ Poesia/ 1 comments

As mãos libertaram-se do momento e fizeram o passeio do tempo. Entre o nada e o agora, poucas coisas são tão belas como a liberdade. Um forte abraço com sabor a tudo percorre o sentido das letras que se juntaram, o imediato parece diferente, visto de perto! Sonhámos com montanhas, porque lá em cima tudo parece possível. Pois quando alcançarmos

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OUTONO É HOJE

Luis Garcia/ Novembro 3, 2014/ Poesia/ 1 comments

Hoje é Outono! Quer dizer, já era Outono há algum tempo, mas hoje cheira mesmo a Outono. Hoje vi as folhas. As mesmas que vi verdes, amareleceram, fraquejaram e caíram. Quando dei por mim chovia a chuva miúda e ninguém viu que eu chorava O mundo fez-se novidade, não se olha para trás quando pisamos meras folhas sem importância. Os

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SABOR DA AUSÊNCIA

Luis Garcia/ Outubro 15, 2014/ Poesia/ 0 comments

Notei na mesma ilusão, a impaciência de transformar o quase nada em algo um pouco diferente! Um plano inferior, para juntar os pontos e abraçar horizontes. Olhei, depois, com atenção eram os cães, eu vi-os partirem. Como que encantados esquecendo os pontos cardeais e o sustento da vontade. Os sons da ironia, ladrados, uma matilha de incoerências. Dissipa-se o palavra

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IDADES DO IMPROVÁVEL

Luis Garcia/ Outubro 2, 2014/ Poesia/ 2 comments

Recordar um sonho, liberta o peso que teimamos em carregar, fingindo que a vida faz sentido sem que nos libertemos das amarras dos impossíveis. Só assim podemos aspirar ao sonho enquanto possibilidade. Só assim faz sentido sonhar. Porque o sonho faz de nós corredores do improvável, descobridores das palavras esquecidas. Sonhar faz com que a infância fique tão perto da

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AS MINHAS PALAVRAS

Luis Garcia/ Setembro 9, 2014/ Poesia/ 1 comments

Entre o lado negro e a luz. Viaja todo o meu ser, um algo que se quer muito. Um quase nada que empurra o peito de encontro a mim e nada me diz. Um todo inexplicável, uma zona de conforto para auto comiseração. Eu aqui, só, a fingir letras em sequências impossíveis da escuridão palavras que quiseram acender futuros são apenas

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UM SORRISO DIFERENTE

Luis Garcia/ Agosto 13, 2014/ Poesia/ 0 comments

Solta um beijo quando partires e faz de conta que te despedes. Podias fazer um sorriso como quem inventa equações, relatividades feitas teorias e um verão que não o chegou a ser! Uma brisa da cor dos teus olhos, e eles fecharam-se para sonhar. Quando acordares avisa toda a gente e os sorrisos voltarão a espalhar-se…

A IGNORÂNCIA QUE SOBROU DO QUE FOMOS

Luis Garcia/ Julho 17, 2014/ Poesia/ 0 comments

Nuvens pintadas de amarelo recortam uma figura triste. Uma queda torna-se proximidade, como um sonho, sem chão nem hora para acordar. O vício da liberdade abraça o agora, nunca o depois teve tão pouco interesse… O passado pesa tanto como todos os erros cometidos. Uma pequena melodia que se liberta dos lábios que a criaram. Um hiato de existência, mal

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A BANDA SONORA

Luis Garcia/ Julho 9, 2014/ Poesia/ 0 comments

Beijem todos antes que parta o tempo. Eu sei foi só uma passagem, tenho a mão com os dedos desenhados como uma arma. Não sei como contar o tempo, sem que me beijem os segundos que passei a tentar reinventar-me! Só queria saber porque não sei nada do que digo, talvez não tenha a culpa de ver as cores todas,

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