NOVA IDADE

Luis Garcia/ Setembro 29, 2015/ Poesia/ 0 comments

Um olhar deitado à terra,
fez da noite uma impossibilidade,
repetida num tempo que não este!
Quanta da ilusão é na verdade realidade?
E se fosse possível clonar momentos,
quantas vezes teríamos lido
uma mesma página de um livro diferente?
Lua Nova talvez seja exatamente o que necessitamos,
no nosso tempo a novidade faz falta,
cansámos os nossos sentidos de repetições inócuas
e agora fazemos apenas o que nos dizem.
Desobedecer talvez seja o caminho,
ontem a Lua parece ter dado o sinal de partida,
a palidez não estava lá.
Há quem veja no vermelho um mero sinal de stop,
há quem queira que o continuemos a ver, indefinidamente!
Continuaremos de cabeça no ar?
Com a a cabeça no ar?
Se aceitarmos que as cores são apenas manifestação de beleza,
saberemos contemplar o momento,
no momento e depois avançar. Até ao próximo momento…

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