POEMA DE UM 23 DE MAIO

Luis Garcia/ Maio 22, 2014/ Poesia/ 0 comments

Muito fácil se torna correr com o tempo

fazer duas coisas diferentes

quando se pode aproveitar um momento

sem repetições ou passagens

que se libertam da nossa memória!

Inventamos demasiadas palavras

para esconder as intenções,

um apanhado de quase nada

arremessado ao vento

como se fosse uma bandeira branca.

As mãos, podem segurar espadas,

noutro dia tentar separar as moléculas

de uma lágrima, equacionar explicações

sem grandes certezas nem resultados.

Os mesmos lábios que te disseram

todo o tamanho que o corpo tomou

pensaram a liberdade que não foi nunca

feita de ausência… Só de traquinices

e filmes de uma série

que não se vê uma segunda vez,

com o sabor que há em recordar!

Rasga-se o embrulho que trago escondido,

não por ser vergonha aquilo que sinto,

mas porque não posso cristalizar

rimas e sorrisos, com a facilidade

com que aprendi a escrever o teu nome.

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