Vi demais, os olhos se embaraçaram
como um estrondo a roçar as mãos
e eu inventei as horas,
como um pequeno seguro, obrigatório
para quando as cortinas arribarem o palco.
Tenho como certo os mecanismos,
interiorizam a sobra da beleza,
somada docemente.
Evitei as fontes, sobre os corpos
levitam os fios atados, pequenas tramas,
as ciências quase exatas, descobrem quase tudo.
Elevam-se as cores de um só trago,
o teto ampara o bilhete,
ninguém leu o que escrevi.
Desmedidos sons, prometem ruturas,
mas trazem os pés marcados
e calçados nas melhores avenidas.
Uma imagem que se torna mais imagem
se a formos procurar no cinema,
a preto e branco,
esvaem-se os fingimentos
e o sábio encontrou a ementa no cais da fuligem,
o luxo e as poções mágicas!
Em meu pensamento aprendi a história,
o nosso desejo parece outro lugar,
só faz sentido como se fosse um livro,
de outra forma enlouqueceria, decidido,
arrastado neste planalto imenso!