Metáfora fingida, a madrugada deu-te um nome,
os bichos passaram por aqui
e a janela apertou-me com força!
Atiraste-me o vidro amachucado,
bebeste dois tragos e depois cuspiste
e fumaste a resposta.
Quando olhei para ti imaginei-te sóbria,
não podes fugir daquilo que és
quem pode, não volta nem deixa recado.
Passei a acreditar naquilo que sabia,
escrevi-te para contar
mas tinhas a porta fechada.
O corpo é o disfarce perfeito.
Vais sair amanhã, por falta de um sorriso
o mundo gira mais uma vez!