IMPOSTOS, COMO ESPERANÇA

Luis Garcia/ Março 21, 2012/ Poesia/ 0 comments

Para não sentir o cheiro da rua,
medi as fracas dimensões
das vestes produzidas nos palácios
e juntei os pés e as mãos
num embrulho que não se pode oferecer.

Fui, antes de lá chegares,
mas a surpresa foi minha.
Ouvi a tua voz,
apenas para saber das horas.
Chovia aquela água, nos degraus
da tua porta
embriaguei alguns passos trocados,
era tão poucos que me envergonhei e cai!

Para não ser o mártir, o líder
despiu o corpo,
o vinho corria nas ruas
mas podia pulsar nos pulsos,
impostos, como esperança.
Sorri, sabia onde estava!

Share this Post

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*
*