DIA DO PAI

Luis Garcia/ Março 19, 2012/ Poesia/ 0 comments

Quando acordaste tinhas feito coisas,
olhaste para ontem
e havia pequenas bravuras para contar!
Num instante, podias inventar respostas
só para não gastar perguntas.

Ele levantou-se,
tinha acabado de te pedir a morada
como se o teu dia pudesse explicar-se assim,
em poucas linhas.
Assaltou-te uma pequena timidez
e tu fizeste uma careta, como tivesses engolido
a tua primeira dúvida.

O amigo tornou a levantar-se,
depois de te agarrar,
pareceu ausentar-se,
talvez tentasse que crescesses
e aprendesses a contar contigo.
À tua maneira e para ti, quem partiu
foi a tua vontade de seres maior.
Por vezes um e um fazem uma fila enorme!

Tornas-te a olhar, de hoje para lá,
parece-te que ficou o herói para trás
eventualmente,
calçarás o seu passo.
E um outro dia fará, com certeza,
pequenas magias…
Afinal não caíste pouca vezes,
foi sempre a mão dele.

Share this Post

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*
*