O NOSSO NOME

Luis Garcia/ Fevereiro 27, 2012/ Poesia/ 0 comments

O esforço e o mundo
num esgar de prémio,
escondido nas vestes da tarde
um quase arrebatador,
como se fosse um sorriso
se tratasse e não a lei.

Ouvimos os que estavam ao portão
e ficámos expectantes,
como que içados, fingimos
na nossa própria sala
e só depois soubemos
que não sobrava
mais do que uma porta aberta.

Fomos em frente
porque acreditámos,
os vizinhos do lado
abandonaram a praça,
e agora dizem
que sabem o caminho.

Desconhecem o nosso nome,
chamaram toda a gente
só com um número
e o sol apertou a tarde.
Á hora do lanche
um pequeno deslumbre
e a tabuada ficou mais pequena!

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