ADORMECIDOS

Luis Garcia/ Novembro 21, 2011/ Poesia/ 0 comments

Sou o inventor do meu cepticismo,
uma outra razão fugir de mim
num qualquer festival de Verão
como se por acaso tivesse encontrado
a semelhança com o ouro
e os jornais em branco.
Fiquei deslumbrado pelos pontos no ecrã
e depois, discerni
os vendedores ao fundo da rua.
Eram tantos como todos.
Agora, sou eu, e a razão
pouco importa, as discussões
preencheram as terras sem dono
como os cães que ladram noite dentro.
Vibram os palavrões dos arrependidos,
os idiotas como eu, que acreditaram
foi reconhecida a missão em falta
mais o quinhão que era de todos!

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