No declive dos caminhos, vão a escapar, as meninas. Os seus vestidos de seda, nas ausências suportadas, saltam de encontro às horas e aos sedimentos, que embalam as falsas inércias! Infantilmente, resistem ao passar dos mandamentos e depois, com as mãos abarrotadas de consequências, não possuem mais do que realmente podem escrever. Embarcam em meliantes sentidos e suores à beira do impropério. Á esquerda, seguem os pobres. Desdenham da arte e dos que inventam suposições. Mais à frente, hão-de saber e só depois, a cor das labaredas saceará o ponto em frente! Em simultâneo, a cadência das mãos e os ritmos da matéria, apagam o rudopio dos buzios. O pior vidente é aquele que se deita a adivinhar. As dúvidas teimam de reclamar como se as vozes ouvissem a caixa dos tempos. Nesse preciso momento encostado o rosto que está, cria-se a ilusão do dia separado do tempo, como solução, ao abrigo da experiência. Os erros ficam, sabe-se então o que não se pode, o caminho continua as meninas e os pobres, os outros e as horas, um sem contar de meros acasos.