DESNORTE

Luis Garcia/ Setembro 19, 2011/ Poesia/ 0 comments

Será dado a cada ser, capaz
de sonhar,
o poder de recordar
o dia que passou.

Como a hora dos céus,
riscados por aviões
desnorteados
e dos consequentes
autores
das rotas sem certezas.

Como valores tão pouco
assinalados
nos mapas
e nos olhos dos outros.
A fúria de Alexandria
repetida nos tempos!

Incompreensões, em frente
os portões da cidade.
O mendigo pagará o resgate,
o dia cai, sem fazer a tarde!

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