O odor a sombra, tira o sabor da memória
rompe as correntes da nossa floresta!
Assobiaste-me palavras vindas da orla
como se por um momento
eu pudesse encadeá-las.
Não quero saber dos sinais de fogo,
aguentei a mão, sem tornar a queixar-me.
As exclamações que engoli a frio
ignoram a brusquidão dos teus movimentos
arrancam-me os pés desta clareira.
Vim esconder-me numa sopa de espelhos
e depois reparei nas tuas mãos,
cortavam, sem dó, as minhas raizes.