FESTIM

Luis Garcia/ Maio 17, 2011/ Poesia/ 0 comments

Ouvi-te dizer aquilo que pensas,
talvez tu saibas tudo de mim.
Podia dizer-te mais qualquer coisa,
ou então sufocar-te as mãos
com os sons abafados do perdão!

A mesma regra para o rebanho
ou o motivo para invejar um gatilho,
a mesma força incompreendida
tornou a chegada, a razão de partir.
Logo nós que estávamos tão perto,
mas depois deixámos de jogar.

Os fortes fazem a festa.
Eu estava preparado,
mas amanhã atinjo a cidade!
Os covardes guardam a muralha
e à noite já estarão todos deitados.

Sei que há uma razão que me protege,
rodo a chave da celebração
o inóspito festim da moral,
tingido em tons de suor,
na exacta rua onde caímos
continuam a tropeçar,
as nossas veleidades.

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