CONTAS DEPOIS

Luis Garcia/ Abril 21, 2011/ Poesia/ 0 comments

Os sons perderam-se
entre as mãos
e a face
e já só se fazem
no papel,
como juras de amor
para sempre!

Uma forma
para ditar
fidelidade
e depois descobrir
a idade do tempo.

O lobo
no fundo da estrada
e o cheiro de todos
os que fugiram
vai a guiar
a matilha
quando for o dia da caça.

O ajuste de contas
já foi prometido.
agora só
de todos nós,
quem souber
inventar desculpas,
saberá dizer
o que se passou.

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