Os dedos separam-se
dos olhares!
Cristalizamos
o momento do abraço,
como fizemos
com as palavras
e aventuras,
no espaço que guardámos
fora das horas
e dos calendários
da memória!
Uma certeza.
Quase como foi
aquele dia,
que não contamos
como uma sequência
de uma mão cheia
inesperada!
O mesmo ponto
que foi a meta,
também serviu
o canto que há no adeus
e na ausência
que ficou
do toque
e das nossas cores.