PALAVRAS APERTADAS

Luis Garcia/ Junho 15, 2010/ Poesia/ 0 comments

Uma promessa
que não se entende,
porque não se pode fazer,
é a mesma promessa
que nos fez aprender
números grandes
e outros jeitos.

Só os tem
quem se habitua
a dormir na espera,
porque certa é a demora
das palavras apertadas.

As justas
não são aqui faladas…
E mais esta sensação
que carrego aqui
nas mãos.

As mesmas que te empurraram
também as posso
levar às faces.
Não me sei esconder
de mim
mas já não posso
inventar desculpas,
quem errou
não foste tu
nós é que comprámos
as promessas.

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