VERÃO

Luis Garcia/ Julho 1, 2014/ Poesia/ 0 comments

Gargalhadas no jardim
E mãos confundem a paisagem
inventam histórias inócuas
para que a tarde viva até ser dia.

Cantam as mesmas vozes
mas os corpos são apenas reflexos.
As imagens contam segredos,
jogam com o nosso sorriso
como se o céu fosse de todas as cores
que um de nós pudesse desejar.

Incrivelmente simples
aceitar que já somos apenas um.
Isso marca o tempo na face
das crianças e as lágrimas
marcam a idade como a areia do deserto.

Um dia, o imenso azul
será um chegar a casa,
sentir o vento ou o sal,
ver tudo do lado de fora…
Como uma longínqua sessão da tarde
e ainda assim sentir um beijo inesquecível.

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