PERTENCER

Luis Garcia/ Junho 27, 2011/ Poesia/ 0 comments

O miúdo abandonado no pavilhão;
às vezes fingir que se pertence
passa por enganar,
como se fossemos mais
que as vozes em volta da praça.
O dono da loja dos doces
pareceu comprometer a sua hora.
Os passos apressados não vinham
ao encontro do homem da pasta…
Os livros caíram aos pés da senhora
que vinha com o saco das compras,
comprou uma mão cheia de razões
e depois reparou na outra vazia!

Share this Post

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*
*