ESCOLHA

Luis Garcia/ Junho 3, 2011/ Poesia/ 0 comments

Eu sou a voz que te convenceu;
o estalar dos passos, relembra-me
que fui em frente; através da floresta
andei a gritar o nome do lobo
e o sufoco dos sorrisos!

Refugiei-me, na mesma história
que te fui contar, após a farsa
do reencontro, a faca, reluz
como o puxador dos portões do palácio.
Quando vierem abrir, só eu e tu,
longe e mais o perdão!

O sábio da cabana tornou-se no rei.
Não me arrependo do quinhão
que partilhámos com ele,
mas agora estamos tristes.
um só golpe, entre o perfeito
e o senão, aprendi o suficiente
para desprezar os tratados que assinei.

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