Um beijo desenha-se,
impune,
enquanto o louco
se amarra
ao sabor do caminho.
Tantas faces
onde vivem as palavras,
como se invertêssemos
o lado oculto
dos sorrisos falsos
e a mesma falta,
fizesse da memória
o elixir dos amantes do vazio.
Um beijo desenha-se,
na sombra
dos perseguidos,
continua a ensinar-lhes o caminho.