O AMOR A TEMPO E HORAS

Luis Garcia/ Fevereiro 14, 2011/ Poesia/ 0 comments

Um momento sujeito ao crivo

de agendas e de lembranças,

elas próprias

sujeitas ao sabor

de falas e quase gestos,

quase um bailado que se permite,

pela cópia que há dos outros.

 

Esquecer as horas

e os abraços,

os mesmos que se sentiu

do tempo e das clareiras

que ficaram em nós…

Quase como uma obrigação

que se não pode olvidar,

simplesmente porque

não nos deixam…

 

Um sorriso, sem sentido

nem direcções opostas,

nem atracções

em antagónicos pólos que se desconhecem

ou fazem por tal

ou nem por isso.

 

Um quase ser que se descobre

uma forma de sentir

que não se sabe relatar.

Mais, as sensações que se esconderam

entre o apenas e o apesar

como um presente que se guarda

sem antes o ter despido das fitas

e papel de fantasia.

E ainda assim aguentar

a mossa da curiosidade.

 

Como um sonho que se vive

todos os dias, sem nenhum dia

que se assinale a bem de ver.

Como se valentins fosse uma palavra

dentro do possível

E também assim todos os dias.

 

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