FAZ DE CONTA

Luis Garcia/ Setembro 12, 2010/ Poesia/ 0 comments

Não há forma
que o possa traduzir,
sem que um sentido
não ganhe
os seus passos!

Um caminho
que se pode descobrir
ao desvendar
o descanso
que podem as mãos
encontrar nuas
nas ancas.

É como se fosse
o fôlego,
tão difícil de reclamar,
como as lágrimas
que oferecemos
ao momento
que achámos digno.

Cheira a farsa
em demasia.
O odor a sangue
é que faz manchetes.
Não interessa
o que dizemos…
Faz de conta
que nada aconteceu.

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