JOGO

Luis Garcia/ Junho 6, 2010/ Poesia/ 0 comments

Não faz sentido
jogar ases.
Vale mais guardar
o melhor jogo
e trocá-lo por prazer.

A carne parece ser
uma mão cheia de figuras
mas, quando
estivermos a contar
espingardas,
haveremos de pesar bem pouco
com aqueles
que são os nossos números.

As copas ainda têm valor?
Mas há espadas
que parecem sair
das mãos mágicas
de quem acredite
em fantasias.

As apostas vão a subir…
Não sei o que é isso
de fugir a correr,
mas também ignoro
histórias de entreter…

O último forte
será no jogo,
o mesmo que os olhos fizerem.
Os vencedores
são aqueles que aprenderam,
que há duas faces
em todas as mesas.

O coração acelera…
A dama, o seu homem
e o velho que os inveja!
Uma mão imbatível
Só existe na juventude.

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