RIDÍCULA SEMELHANÇA

Luis Garcia/ Abril 21, 2010/ Poesia/ 0 comments

A forma não se repete
apenas pela ridícula semelhança
que guarda
de um quotidiano
sem memórias nem dor
que se não nomeia por não caber na razão.

Um pedaço que seja de explicação,
Saboreamos sem conhecer
A sua origem.
Podia ler as indicações
Mas ainda assim esqueceria sorrisos.

Desfalecem os humores
e os caminhantes das noites perdidas
socorrem-se apenas de uma ponte no horizonte
uma promessa de uma acalmia
que dê sentido ao receio de existir.

Uma série de dias
Completa-se num episódio que é único,
Bebemos daquilo que nos dão
E das imitações das coisas boas.

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