O ESCLAVAGISTA

Luis Garcia/ Novembro 25, 2009/ Poesia/ 0 comments

Receara a diferença;
O medo prevalecera
nos fantasmas que assassinara
e a violência
era forma de expressão.

Chicoteara com palavras,
na senzala de sua aldeia,
os escravos da imaginação…
No tronco que erguera
orgulhoso.

Agora,
rompiam-lhe pelos olhos
lágrimas de mil negros,
na face outrora
rosada.
O riso cínico afogava-se
perante tal.

Share this Post

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*
*