EGOÍSMO

Luis Garcia/ Abril 1, 2011/ Poesia/ 0 comments

Sabíamos tanto. E ainda assim
o vazio do próprio dia,
eram as nossas incongruências.
Vontades escondidas
e receios por explorar!

Possuímos o tempo
como quem faz um circulo
e depois apaga um risco,
com receio
de magoar a palidez de uma folha
e os desejos
que se imaginaram um dia.

Cabeçalho e rodapé
amarrados
ao próprio egoísmo
Uma vez para ser depois
e um bilhete
para enviar ao nosso sorriso,
o mesmo que agora
já não se pode
desenhar tão facilmente.


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