RECOMEÇO
Lá fui eu, desenhado de geometrias e outras figuras carregadas de eventuais ajustes, sorrisos avessos e gestos obscenos! Uma face despida fez um tremular de lábios! Palpitam sentidos pejados de
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Lá fui eu, desenhado de geometrias e outras figuras carregadas de eventuais ajustes, sorrisos avessos e gestos obscenos! Uma face despida fez um tremular de lábios! Palpitam sentidos pejados de
Todos os pequenos e absurdos sentidos Mais as buscas infindáveis Das tardes à margem de tudo! O tamanho do nada Como medida de um peso que não se pode contar.
Marcas no chão. Caminho sem tréguas. O cofre sem portas, as mãos estendidas e sós! Ninguém seguiu o enxame E agora a febre já desenhou sobre o mapa enxuto. As
Se eu não tivesse vindo agora aqui, não se passaria nada… Tenho um grande dom, para fazer nadas, pequenos nadas que parecem caber em si de mundos e são isso
Por vezes dói! Por vezes não. Por vezes parece o mundo, por vezes apenas a minha mão. Por vezes pareço um louco, por vezes sou, o que sou, apenas um
Faz de conta que era noite, e da noite se fez a métrica da equação quase perfeita. Um nada imenso de si, só a noite, pintada no horizonte e uma
Um olhar deitado à terra, fez da noite uma impossibilidade, repetida num tempo que não este! Quanta da ilusão é na verdade realidade? E se fosse possível clonar momentos, quantas
Durante o inverno habitei a cidade mais alta, joguei às mentiras com estranhos olhares cativantes. Agora regressei à terra, dos donos da lei e de todos os outros, aqueles que
Na tarde, o resto de tudo e os olhos abraçados. Um derradeiro odor vertiginoso completa um pensamento de ontem. Preenchida foi a devassidão e o tédio ficou nas mãos, a
As idades são como espinhos pequenos ciclos que nos mostram diferentes visões de um mesmo caminho! Como se apenas mudassem as janelas por onde espreitamos, mas fossem os mesmos momentos