RECOMEÇO

Luis Garcia/ Abril 29, 2021/ Uncategorized/ 0 comments

Lá fui eu, desenhado de geometrias e outras figuras carregadas de eventuais ajustes, sorrisos avessos e gestos obscenos! Uma face despida fez um tremular de lábios! Palpitam sentidos pejados de ousadia e o champanhe da liberdade, marca o meu braço! Uma frase estival, e no alcance a possibilidade divaga como um destino. Mãos prenhes, alheiam o mau gosto socorre-me a

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O TAMANHO DO NADA

Luis Garcia/ Abril 10, 2020/ Poesia/ 0 comments

Todos os pequenos e absurdos sentidos Mais as buscas infindáveis Das tardes à margem de tudo! O tamanho do nada Como medida de um peso que não se pode contar. As mesmas palavras serviram o antes E depois de tudo, Serão o momento de como tudo passou!

AS LÁGRIMAS DE DANTE

Luis Garcia/ Maio 29, 2018/ Poesia/ 1 comments

Marcas no chão. Caminho sem tréguas. O cofre sem portas, as mãos estendidas e sós! Ninguém seguiu o enxame E agora a febre já desenhou sobre o mapa enxuto. As lágrimas de Dante na corrente do soldado, cobardias, pedaços de engodo, guardado numa foto alheia. Uma história contada, fora do ponto de encontro o arrogante esgar da sobriedade!

A QUE SABE ESTE CAFÉ

Luis Garcia/ Setembro 20, 2016/ Poesia/ 0 comments

Se eu não tivesse vindo agora aqui, não se passaria nada… Tenho um grande dom, para fazer nadas, pequenos nadas que parecem caber em si de mundos e são isso mesmo, nada. Não é que falar seja algo de especial! É de certeza, mas só quando se tem algo para dizer. Jamais deveria ter começado a escrever, a primeira palavra

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APENAS UMA IDEIA

Luis Garcia/ Janeiro 7, 2016/ Poesia/ 1 comments

Por vezes dói! Por vezes não. Por vezes parece o mundo, por vezes apenas a minha mão. Por vezes pareço um louco, por vezes sou, o que sou, apenas um pouco. Por vezes um lado, Por vezes à margem. O som enganador, apenas enganado.

EQUAÇÃO QUASE PERFEITA

Luis Garcia/ Dezembro 23, 2015/ Poesia/ 0 comments

Faz de conta que era noite, e da noite se fez a métrica da equação quase perfeita. Um nada imenso de si, só a noite, pintada no horizonte e uma mão cheia de palavras! Um sentido renovado que sempre foi nosso para abraçar. Crescer é como perder o fio da meada e os outros sonhos. Algo que se conta em

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NOVA IDADE

Luis Garcia/ Setembro 29, 2015/ Poesia/ 0 comments

Um olhar deitado à terra, fez da noite uma impossibilidade, repetida num tempo que não este! Quanta da ilusão é na verdade realidade? E se fosse possível clonar momentos, quantas vezes teríamos lido uma mesma página de um livro diferente? Lua Nova talvez seja exatamente o que necessitamos, no nosso tempo a novidade faz falta, cansámos os nossos sentidos de

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EXÍLIO

Luis Garcia/ Abril 23, 2015/ Poesia/ 0 comments

Durante o inverno habitei a cidade mais alta, joguei às mentiras com estranhos olhares cativantes. Agora regressei à terra, dos donos da lei e de todos os outros, aqueles que a negavam também! Companheiros, tatuámos a dor como um troféu, somos os caçadores da velha angústia. Quem entre nós sabe o caminho não quer nunca mais voltar, baixámos os braços

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VISLUMBRE

Luis Garcia/ Abril 17, 2015/ Poesia/ 0 comments

Na tarde, o resto de tudo e os olhos abraçados. Um derradeiro odor vertiginoso completa um pensamento de ontem. Preenchida foi a devassidão e o tédio ficou nas mãos, a contemplar tudo o que de humano podia ser desmentido. No final um caminho perfeito, a floresta virgem condensou toda a extensão do eu, num breve existir! Vislumbra o nada e

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INTENSA IDADE

Luis Garcia/ Fevereiro 16, 2015/ Poesia/ 0 comments

As idades são como espinhos pequenos ciclos que nos mostram diferentes visões de um mesmo caminho! Como se apenas mudassem as janelas por onde espreitamos, mas fossem os mesmos momentos os visitados, bem como os olhares a visitá-los. Quando as mãos se reencontraram o tempo, ficara gravado por entre os dedos, sonhos que se não fizeram, sequer se ponderaram a

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