O GRACEJO DA TARDE

Luis Garcia/ Fevereiro 8, 2012/ Poesia/ 0 comments

Eles foram culpados?
Quem? Os justos
são os outros, misturados
debaixo do dia.

Um som de promessa.
Cumpriram os pedidos!
Fosse uma mão verdadeira
e teriam ganho o movimento.

Sim, eles não se libertaram,
regressaram a casa
antes da madrugada e esqueceram
tudo o que fizeram.

Ainda há tempo! Avançou
o carvão na lareira, o velho
dorme, ainda se confunde
com as horas do seu corpo.

Nada restará das juras,
o gracejo da tarde
sabe a uma sede de espera,
o último dos justos à lareira!

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