A LÁGRIMA PARADA

Luis Garcia/ Maio 30, 2011/ Poesia/ 1 comments

Vende-se como um beijo
a saldo na madrugada,
uma fugaz promessa de amanhecer.

Vende-se o interior de um plano de assalto,
que caminhou sem distância
ao longo da praia, sem perceber
um só golpe do seu porquê.

Vende-se o adiantar das horas,
que cobra os juros do tempo
e os planos que se cruzam
com entusiasmo imediato.

Vende-se o ladrão que escapou
sem pagar o que fez
e uma lágrima parada,
à espera de pólvora para cantar.

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